Responda rápido: você acha possível sair viajando sem carteira, contando apenas com seu smartphone para fazer pagamentos durante uma semana? Aposto que sua resposta foi sim ou com certeza.
E, se foi, você está em sintonia com a maioria dos brasileiros que entrevistamos numa pesquisa** de mercado: 81% dos participantes responderam “sim” e, entre eles, 36% ainda garantiram que “com certeza”.
Nesse caso, também arrisco dizer que é grande sua propensão em trocar tradicionais instituições bancárias por neobanks ( que não costumam ter agências físicas nem gerente esperando o cliente para um cafezinho), já que a maioria (83%) se mostrou bem confiante em aderir aos bancos online afirmando que sim, abandonariam o banco tradicional.
A digitalização é um fato, mas saiba que nem todos são tão receptivos a ele.
A naturalidade com que os brasileiros parecem lidar com as novas tecnologias é muito maior que as dos “hermanos” que também participaram da enquete realizada pela Rapyd no ano passado.
Mexicanos, colombianos e, mais ainda, os argentinos, se mostraram conservadores em relação às inovações digitais ligadas às finanças.
Em contraste com essa grande maioria que abriria mão do banco tradicional no Brasil, apenas 34% fariam o mesmo na Argentina. No meio termo, a resposta foi positiva para 67% dos entrevistados na Colômbia e para 65% no México.
Outro dado que coloca Brasil e Argentina em extremos opostos é relacionado às compras ao vivo pelas redes sociais, como Instagram e Facebook.
Embora não tenha se mostrado ainda muito popular em nenhum dos quatro países, os brasileiros são os mais dispostos a experimentar, somando 69%, enquanto os argentinos totalizaram apenas 30%.
Para 92% dos brasileiros, as resenhas em sites têm credibilidade, seguidos dos mexicanos com 83% e dos colombianos com 78%.
Os argentinos estão um pouco mais distantes dessa premissa com 64%.